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Marco Oliveira

(N. 24 janeiro, 1988)

Marco Oliveira nasceu a 24 de Janeiro de 1988, em Lisboa.

Desde sempre se ouviu e cantou o fado na casa paterna e, com apenas 9 anos, Marco Oliveira acompanhou pela primeira vez os pais a uma casa de Fado, “O Dragão de Alfama”, experiência que ateou definitivamente a sua paixão pelo Fado. Trauteando os fados que ouvia em casa sem cessar, cedo nasceu o desejo de cantar em público, concretizado desde logo, em 1997, num programa da Rádio Renascença, “Lugar aos Novos”, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos, que lhe angariou vários convites para cantar em colectividades. No ano seguinte, com 10 anos, ganhou o primeiro prémio de Juvenis na Grande Noite de Fado no Coliseu dos Recreios, e em 2004 repetiu a proeza, conquistando o primeiro prémio na categoria de Seniores na Grande Noite de Fado no Teatro São Luiz, confirmando as muitas vitórias em vários concursos de Fado.

Entretanto, Marco Oliveira sentira necessidade de aprofundar a sua ligação ao Fado, começando a estudar guitarra clássica aos 13 anos de idade, no Instituto Vitorino Matono, em Lisboa. Com 15 anos, entra no Conservatório Nacional, onde continua os estudos de guitarra clássica, de que extraiu e transpôs preciosos ensinamentos para o Fado. A par da sua formação académica, não esquece contudo a relevância das casas de Fado na sua aprendizagem, pelo contacto diário com artistas experientes.

Enraizado na cultura e na vivência do fado, o talento de Marco Oliveira sobressai desde logo, e surgem os convites para concertos no estrangeiro, de que recorda com emoção o primeiro, com apenas 15 anos, na Holanda, com a fadista Ana Moura.

Em 2008, edita o seu primeiro álbum, “Retrato”. O disco conta com poemas como “Retrato do poeta quando jovem” de José Saramago e “Noite de saudade” de Florbela Espanca. Para além do tema original “Tu sabes lá”, interpreta também alguns fados tradicionais de Alfredo Marceneiro.

Ainda durante este ano, recebe o Prémio Francisco Carvalhinho atribuído pela Casa da Imprensa, no Teatro São Luiz.

Em Setembro de 2009, é convidado para actuar num encontro de culturas na Turquia e outro em Varsóvia. Um ano depois, integra o projecto “Com que voz”, um tributo aos grandes poetas portugueses produzido pelo guitarrista Ricardo Parreira, do qual surgem convites para alguns dos mais importantes festivais de cidades europeias como Bruxelas, Ghent, Antuérpia, Vilnius e Praga.

Em Janeiro de 2013, inaugura o ciclo Há Fado no Cais com um concerto no Centro Cultural de Belém, com produção do Museu do Fado e EGEAC.

Inaugura também a casa de fados “Maria da Mouraria”, antiga casa da mítica figura da história do fado Maria Severa, onde passa a ser artista residente.

Depois de muitos concertos internacionais edita, em 2016, o seu segundo disco, “Amor é água que corre”. Este revela-se um disco de autor, em que Marco Oliveira se apresenta também como intéprete e músico, e conta com convidados distintos como o fadista António Rocha em "Disfarce", Ciro Bertini no piano, José Elmiro Nunes na guitarra clássica, Otto Pereira no violino, João Penedo no contrabaixo e o grande guitarrista Ricardo Rocha, que assina ainda a melodia de Fado da Madre de Deus no tema “O bem do mal”.

Ainda em 2016 recebe o convite para integrar o projecto “Fado Barroco” com o grupo Os Músicos do Tejo no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian ao lado de Ana Quintans, Ricardo Ribeiro, Marcos Magalhães e Miguel Amaral.

2017 foi um ano intenso com visitas à Letónia numa ida ao Riga Jazz Stage, dois concertos na Polónia e ainda duas actuações no Theatre de l’Alliance Française no Festival de L’Imaginaire, em Paris.

Em Fevereiro de 2018 actuou no ciclo “Songlines Fado Series” em Londres e, no mês seguinte, apresenta o espectáculo A Alma Encantadora das Ruas, em Lisboa no Teatro São Luiz, com Ricardo Parreira na guitarra portuguesa, Carlos Barretto no contrabaixo, Diogo Duque nos sopros e Ana Sofia Paiva na narração.

 

Fonte:

HM Música

http://marcooliveira.pt/pt/biografia/

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