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Pedro Homem de Mello

(N. 6 setembro, 1904 - M. 5 março, 1984)

Poeta lírico e autor de uma vasta obra, Pedro da Cunha Pimental Homem de Mello nasceu na cidade do Porto em 1904. Formou-se em Direito pela Universidade de Lisboa.

Foi subdelegado do procurador da República, dedicou-se ao ensino, tendo sido director da Escola Comercial Mouzinho da Silveira.

Pedro Homem de Mello foi também jornalista e estudioso das tradições populares e do folclore nacional, sobretudo do Norte, que durante anos divulgou num programa da RTP.

Destaque também para a sua colaboração no movimento da revista literária “Presença”, fundada em Coimbra, em 1927.

Pedro Homem de Mello desenvolveu uma extensa obra poética, com a publicação de mais de 30 títulos e que vão desde a década de 30 até à década de 70. Ainda que seja um autor pouco divulgado, Pedro Homem de Mello assume o seu lugar no panorama cultural nacional. Reveladores dessa dimensão são os prémios que recebeu: Prémio Antero de Quental (1939), Prémio Ocidente (1964), e o Prémio Nacional de Poesia em 1972.

Amália Rodrigues imortalizou algumas das suas palavras, particularmente os títulos “Povo que lavas no rio”, “O rapaz da camisola verde”, “Havemos de ir a Viana” e “Fria Claridade”, hoje temas incontornáveis no Fado.

Faleceu, no Porto, em 1984.

 

Fonte:

Guinot, M., Carvalho, R., Osório, J.M. (1999) “Histórias do Fado”, Col. “Um Século de Fado”, Lisboa, Ediclube.

http://amigos-de-portugal.blogspot.com

 

  • Povo Que Lavas No Rio Amália Rodrigues (Pedro Homem de Mello / Joaquim Campos)