Sou do Fado

O Museu do Fado apresenta o ciclo Sou do Fado que conta com uma programação regular de conversas/tertúlias numa perspectiva de preservação da memória, transmissão de saberes e formação de novos valores pelos seus protagonistas.

José Pracana é o condutor destas reflexões fadistas que se traduzem em sessões onde os artistas de várias gerações (intérpretes, músicos, compositores, poetas, construtores de instrumentos) falam da sua arte, dos contextos de aprendizagem, dos seus ídolos, das suas aspirações, em conversas ilustradas do ponto de vista musical.

José Pracana (1946) nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. Iniciou a sua carreira fadista em 1964 como amador, estatuto que mantém até à actualidade. Como guitarrista, acompanhou assiduamente Alfredo Marceneiro, Teresa Tarouca, Maria do Rosário Bettencourt, João Sabrosa, Vicente da Câmara, Manuel de Almeida, Alcindo Carvalho, João Ferreira Rosa, João Braga, Carlos Zel, Carlos Guedes de Amorim, Orlando Duarte, Arminda Alverenaz, entre outros.

Entre 1969 e 1972 dirigiu o Arreda em Cascais, projecto que abandonou para ingressar na TAP.

Para além da participação em diversificados eventos culturais em Portugal Continental, Açores e Madeira actuou também em Macau, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Hungria, Israel, Tailândia, Zaire, República da África do Sul, Brasil, Argentina, Venezuela, Estados Unidos da América, Canadá e México.

Desde 1968, tem participado em vários programas televisivos desde o Zip-Zip (1969), Curto – Circuito (1970), Um Dois Três (1985), Noites de Gala (1987) Piano Bar (1988) Regresso ao Passado (1991) Zona Mais (1995), entre outros.

Foi autor de duas séries de programas alusivos ao Fado para a RTP: “Vamos aos Fados”, uma série de cinco programas, em 1976; “Silêncio que se vai contar o Fado” uma outra série de cinco programas em 1992, a convite da RTP Açores.

Colaborou na edição de Um Século de Fado, (Ediclube, 1999) e organizou para a EMI/Valentim de Carvalho, a partir dos estúdios da Abbey Road, a remasterização digital de exemplares de 78 rpm para as sucessivas edições da colecção Biografias do Fado (de 1994 a 1998).

Colaborou, entre outros, no projecto Todos os Fados (Visão, Abril 2005) e no ano de 2005 recebeu o Prémio Amália Rodrigues na categoria de Fado Amador.

Desde 2007 realiza no Museu do Fado um ciclo consagrado às memórias do fado e da Guitarra Portuguesa onde presta homenagem ao tributo artístico de Armando Augusto Freire, Alfredo Marceneiro, José António Sabrosa e Carlos Ramos.

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